POLINÉSIA FRANCESA
118 RAZÕES PARA VISITAR O ÉDEN
Fica longe? Sim. É um destino caro? Sim. A Polinésia Francesa não tem agito noturno, não é lugar de compras e, principalmente, não é lugar para ir sozinho. Para vir até o paraíso, todo Adão deve trazer sua Eva. Isso sim.
Acompanhe a viagem fantástica do jornalista e parceiro Jaime Borquez pela Polinésia Francesa. (Por Jaime Borquez).
É difícil achar um lugar mais parecido com nosso conceito do paraíso que as ilhas da Polinésia Francesa. As lagoas de coral com águas cálidas e transparentes, as montanhas de origem vulcânica, a exuberante vegetação, o clima privilegiado e uma charmosa e eficiente infra-estrutura turística fazem deste lugar um destino incomparável. E se a isso agregamos a alegria e simpatia dos nativos, o quadro paradisíaco é perfeito.
Estar nestas ilhas com a pessoa amada e ter a tentação de dar um chute na civilização não é nada difícil. É como estar no lugar que sonhamos, onde o amor nos inunda, a paixão aflora e se renova. Daí que venha muita gente a se casar ou passar a lua de mel nestas latitudes. É aqui onde achamos uma paz que não se sente em outros lugares do mundo. Nada nos estressa, não há que correr contra o tempo, tudo é natural, podendo ser até confiados e honestos pois ninguém vai passar a perna em nós.
Deixando fora a capital Papeete, nas ilhas a delinquência é praticamente nula. Deixe o carro com as janelas abertas e as chaves no contato, a carteira e a máquina fotográfica junto à toalha de banho e as sandálias, use seu melhor relógio original, as correntes de ouro maciço, óculos caros e tudo o que tiver direito e vontade. Não vai correr risco algum e mais ainda, ninguém vai dar a mínima para você. Na Polinésia Francesa a roupa de uso diário é simples e democrática; calção de banho, chinelo ou sandália para os homens, biquíni e pareô para as mulheres.
Quem sabe uma simples pérola negra em brincos ou pendurada sutilmente numa correntinha de ouro completem bem o modelito. Por isto, nem capriche muito na mala, esqueça roupas chiques, camisas ou sapatos sociais ou calças elegantes. Nem pensar em salto alto ou botas, menos ainda gravatas. Faça topless sem o menor constrangimento. Ninguém liga mesmo. Neste lugar você pode ter certeza que vai passar despercebido. Não acredita? Leonardo di Caprio esteve nas ilhas, logo chegou Ashton Kutcher e Mila Kunis, dizem que foram para Moorea, e até Julia Roberts passou suas ferias em Bora Bora. Ninguém percebeu e, se o fez, adotou a atitude que acomete a quase todos nestas ilhas, a discrição.
UMA VOLTA POR PAPEETE, A CAPITAL
A Polinésia Francesa está composta por 118 ilhas espalhadas em 5 milhões de km2, mas se juntamos todas elas, a superfície terrestre é de apenas 3.500 km2, muito similar ao tamanho do estado de Sergipe. Comumente, as pessoas chamam de Taiti ao conjunto de ilhas que conformam a Polinésia Francesa, embora seja só uma delas, onde está o aeroporto internacional de Faaa e é a sede do governo. Sua capital é Papeete e no mapa, o Taiti tem a forma de um “8” tendo dois setores, Taiti-Nui, a parte grande do oito, e Taiti-Iti, o menor.
Esta ilha concentra o maior número de habitantes – mais de 180 mil dos 283 mil que há em toda a Polinésia Francesa – e para conhecer seus lugares de interesse, o turista não precisa mais que um dia. Para isto, basta alugar um carro, pegar um mapa turístico, ter espírito libertário e saber o que se quer ver o desfrutar.
Em tempo: não é aqui que verá aquelas praias de água transparente dentro das barreiras de coral. Taiti é destino perfeito para que quer surfar, e o ponto alto desse esporte é a praia de Teahupoo, onde quebram algumas das ondas mais fortes do mundo, isso dito pelos entendidos no assunto. Mesmo quem não surfa fica impressionado com os incríveis tubos que há neste lugar, palco de todo um espetáculo.
Para perceber a vida dos taitianos é bom se distanciar do caótico centro da cidade. Em Taiti Iti, estão os vilarejos de Toahotu e Vairao. Nestes lugares ainda se mantém a tradição de sepultar os seres queridos no jardim, na frente da casa. É, no mínimo, curioso ver no domingo a família reunida ao redor do túmulo, cantando ao som de uqueleles ou ouvindo música típica em potentes aparelhos de som, enquanto as comidas e cervejas ficam em cima das lápides.
Nota-se também que o jardim é mais que um simples passatempo. Eles são cuidados com primorosa disciplina. Afinal plantas e flores servem, alem de decorar e alegrar a paisagem, para afugentar a má sorte e os espíritos ruins, da mesma forma que deixar uma luz acesa funciona contra os mortos e fantasmas que ousarem querer dar um susto em você durante a noite.
O trafego no centro de Papeete é caótico, estressante e nada tem de paradisíaco, mas em compensação, o entardecer é simplesmente fantástico quando o sol cai entre as montanhas da ilha de Moorea, momento em que o espetáculo da natureza esta só começando.
MOOREA FICA ALI PERTINHO
A não ser que você sofra de enjôo, não troque de jeito algum a viagem de Papeete a Moorea de barco pela de avião. São só 19 quilômetros de grata emoção em embarcações moderníssimas e confortáveis. Em menos de 30 minutos, navegando em meio de um mar quase sempre calmo e fortemente azul, chega-se à ilha, que não supera os 17 mil habitantes. Em Moorea, como em todas as ilhas, o tempo é absolutamente seu. Se você gosta de mergulhar, remar, passear de bicicleta, curte arqueologia, fazer safári em jeep 4×4, a ilha vai deixá-lo contente.
Um conselho é necessário: se bem ficar na espreguiçadeira do hotel, frente ao mar e do lado da piscina, com uma cerveja gelada na mão é uma tentação irresistível, não perca sentir o que é a vida das ilhas. Saia no que mais curtir, de carro, bicicleta, motoca ou a pé e descubra o encanto que cada uma delas tem. Um bom ponto da ilha que deve ser conhecido é o mirante da montanha Roto Nui, do qual podem ser avistadas as baías de Aponohu e Cook. No caminho vai a encontrar alguns marae ou lugares para cerimônias sagradas e um sítio onde antigamente os nativos faziam competições de arco e flecha.
Talvez a vista mais espetacular da ilha seja fazendo o passeio de jipe até a Montanha Mágica. Ao chegar no alto, vemos que não há exagero no nome desse morro empinado. O tour inclui visita à plantação de abacaxis, aos cultivos de baunilha, a uma criação de pérolas negras e, em boa hora, a uma destilaria onde se degustam licores das mais variadas frutas.
Se quiser um bom banho de cultura polinésia, visite o Tiki Village. Esta foi a genial idéia de Olivier Briac, coreógrafo francês que se apaixonou pelas paisagens de Moorea e os costumes taitianos, que há mais de 20 anos ergueu uma pequena vila de fares, que são típicas construções polinésias em madeira e sapé. Após isto, convidou para morar ali, artesãos, dançarinas e outros artistas. Nesse lugar, o visitante pode achar desde um simples souvenir, desfrutar dos shows noturnos com cantos e melodias ancestrais, até a música sensual do tamuré e o final espetáculo com a impressionante dança do fogo.
Há bons restaurantes com comidas típicas taitianas, alguns no estilo rodízio. Destaque especial para o porco no Ahima`a, feito num buraco de pedras quentes e pratos preparados com peixes fresquíssimos, como o mai-mai na grelha ou atum cru curtido ao limão taiti, é claro. Há também opções comida japonesa, já que boa parte das visitas à Polinésia vem desse país.
Uma experiência verdadeiramente inesquecível é o encontro com os golfinhos, oferecida pelo Moorea Dolphin Center, situado dentro do hotel Intercontinental. Se este admirável mamífero marinho já conta com sua simpatia seja pelo antigo seriado Flipper ou por outros vários filmes em que são as estrelas principais, o fato de estar com eles tão perto, poder acariciá-los e nadar junto a eles, torna-se um momento maravilhoso e único em nossas vidas.
Aqui aprendemos coisas curiosas sobre estes simpáticos bichinhos, como por exemplo que eles engolem a comida direto, já quer não usam seus dentes para mastigar e sim para demonstrar carinho aos seus parceiros. O golfinho “dorme acordado”, pois consegue deixar a metade de seu cérebro em funcionamento enquanto a outra metade descansa, literalmente com um olho fechado e o outro aberto. Ele não pode parar de nadar, pois precisa sair à superfície a respirar. Na conduta sexual são muito parecidos ao ser humano, já que eles não só se acasalam para procriar, mas também têm encontros pelo simples prazer do ato.
O CHARME E O ROMANTISMO MORAM EM BORA BORA
Esta ilha é sem dúvida alguma, a mais badalada da Polinésia Francesa e uma das mais lindas do mundo. Não há superlativos que possam descrever adequadamente sua espetacular beleza. Dois maciços vulcânicos de cor verde intensa dominam a paisagem desta pérola, encravada numa lagoa de águas cristalinas que mostram cores absurdas, de um azul profundo até o turquesa, o violeta e o verde.
Tem só 34 km2 de superfície e para conhecê-la em sua totalidade bastam apenas dois dias, um bom par pernas e uma bicicleta. De carro, metade de um dia dá e sobra para dar toda a volta na ilha, que só tem 32 km de circunferência. A estrada é asfaltada e muito boa. O “centro” da cidade ou a capital da ilha, é Vaitapé. Ali estão o correio, o banco, o posto de gasolina, o porto e os mercadinhos. Se não prestar muita atenção, é fácil cruzar o centro sem perceber que é o coração cívico da ilha. Nessa voltinha não deixe de visitar a baía de Vairau e a de Faanui, onde moraram os reis da ilha. Curiosamente não há boas praias, com exceção de Matira, que não é nada do outro mundo, se comparado com as que ainda você estão por vir.
As praias que deixam a gente realmente boquiabertos estão todas nas ilhotas e nelas, por sua sua vez, estão os hotéis cinematográficos. Qual é o melhor? Resposta difícil de dar, sem correr o risco de ser injusto. Uma coisa é certa, as melhores e mais incríveis habitações são diretamente proporcionais ao valor que se paga por elas. Para quem já gastou bem em vir a Bora Bora, compensa ficar numa palafita, um bangalô over-water, ou sur-mer, como dizem aqui. Foi nesta ilha que se construiu o primeiro hotel com cabanas no mar. Hoje o lugar conta com o maior número delas e também com os mais requintados hotéis.
Há também interessantes marae, que são antigos lugares cerimoniais, como o de Taharuu, Tianapa e o de Aehua-tai, mas sinceramente, se você não é arqueólogo ou apaixonado pela historia dos povos, uma pequena visita é mais que suficiente. Poucos sabem que Bora Bora foi reduto militar durante a Segunda Grande Guerra. Quem gosta de historia pode visitar os restos das defesas antiaéreas instaladas na ilha pelos Estados Unidos. Em 1942 a ilha foi literalmente invadida por 4.500 soldados daquele país, armados com toda a parafernália bélica. Nunca se disparou um só tiro, salvo em treinos, mas os marines adoraram ficar ali, principalmente com o efusivo carinho das nativas. Mito ou verdade, é daí que vem a explicação de que em Bora Bora exista maior quantidade de gente loira e de olhos claros que em todas as outras ilhas.
Outra herança dos tempos da guerra é o aeroporto. Pela geografia da ilha com montanhas íngremes que beijam o mar, fazer um aeroporto era tarefa impossível. O jeito foi construí-lo numa ilhota, de onde todos os visitantes chegam e saem. Para quem tem hotel reservado, um transfer próprio leva até destino. O problema é para aqueles que vão sem esquema ou acreditam que “chagando lá dá-se um jeito”. Quem avisa amigo é, portanto fique ciente que para chegar ao centro da cidade são 20 minutos de barquinho e é conveniente fazer reserva antecipada. Ir a Bora Bora e lá procurar onde se hospedar, pode ser uma situação complicada, portanto, seja precavido e deixe tudo armado antes de chegar.
Os hotéis oferecem as mais diversas atividades, umas de graça e outras nem tanto. Sempre há canoas, snorkeling, paddle-surf, safáris em 4×4, piquenique nas ilhotas. Há um passeio exótico que merece ser feito: a alimentação dos tubarões. Estar perto deste animal de olhar frio e corpo aerodinâmico nos deixa a boca doce de pura adrenalina, já que há pelo menos uma dúzia deles, que agitam as águas quando o guia lança pedaços de peixe. Impossível não lembrar do filme de Spielberg e sentir um pouco de medo, mesmo sabendo que estes tubarões galha-preta sejam inofensivos e que nunca atacaram os visitantes. Não adianta descrever a experiência, tem que se vivenciar.
Uma atividade menos forte, mas também imperdível e com uma boa dose de emoção é o encontro com as arraias. Elas ficam praticamente grudadas ao nosso corpo. O primeiro contato da um pouco de medo, mas depois o encontro vira brincadeira. Bora Bora tem outras atividades que são bem especiais, como o passeio em mini-submarino, que vai até os 40 metros de profundidade, onde já é possível observar tubarões de tamanho respeitável, peixes-lua, grandes arraias e cardumes de atuns e bonitos.
Outro passeio único é o mergulho com escafandro, como o faziam os primeiros mergulhadores. Um capacete com oxigênio leva ao mergulho em uma praia com apenas quatro metros de profundidade e lá vamos nós caminhando pelo fundo marinho, em meio de cardumes de peixes coloridos, tartarugas e quem mais vier. Gostosa brincadeira que nos faz lembrar o livro de Julio Verne, Vinte Mil Léguas Submarinas.
Se antes da viagem você fizer uma pesquisa na internet provavelmente vai ver que o endereço mais famoso da ilha é o bar e restaurante Bloody Mary’s, por onde já passaram celebridades como Keanu Reeves, Harrison Ford, Mr. Bean e Ringo Star, entre uma centena de visitas ilustres. Vale lembrar, que ser o mais famoso, não significa que seja o melhor e nem que seja destaque em algum quesito. É um endereço curioso, muito bem decorado, mas não espere nada especial de sua comida e menos ainda no drinque Bloody Mary. Na verdade, quem se hospeda em um hotel de primeira categoria terá a melhor atenção, a melhor cozinha e os melhores drinques. Vale a visita se sua curiosidade for maior que sua vontade de descansar.
VEJA O QUE DESEJA FAZER OU DEIXAR DE FAZER, E ESCOLHA SUA ILHA
Moorea e Bora Bora são os destinos principais da Polinésia e os mais procurados no Brasil, mas há muito mais que conhecer. Para tanto, é importante definir que tipo de viagem se está querendo e qual é seu principal interesse. Cito o exemplo de Raiatea. Esta é a segunda ilha mais habitada depois de Papeete. Curiosamente, ela não tem praias. Em compensação tem os “motus”, onde o turista se sente, de verdade, viajando ao inicio dos tempos. Um local para se ficar realmente a vontade, desde o simples topless ao nudismo explicito. Fazer este passeio é fácil. Se voc&e sabe remar, basta alugar uma canoa e seguir para uma ilhota qualquer. Se você é um desastre no remo e corre o risco de dar vexame na frente da sua amada, há passeios de lancha em que você é deixado no “motu” e marca um horário para ser “resgatado”.
Manihi é outra ilha que merece ser visitada. Foi por anos, a Meca dos mergulhadores que se submetiam heroicamente às precárias condições de alojamento. Hoje, o Manihi Pearl Beach Resort, com aconchegantes bangalôs e idílicas palafitas, abriu o lugar ao mundo. A ilha é mais importante no cultivo de ostras perlíferas, podendo o visitante conhecer todo o complicado e longo processo que culmina na colheita das famosas pérolas negras de Taiti e, claro, comprar elas a bons preços. Manihi continua sendo o paraíso dos mergulhadores.
Se mergulho é sua praia, outro destino que deve estar em sua agenda é Ranguiroa, o segundo maior atol do mundo depois do Aldabra, no Oceano Indico. Quem vai até lá para mergulhar e ficar curtindo a praia, pode se hospedar no Kia Ora, melhor resort da ilha. Os bangalôs são na verdade, um chalé privado, com muros que não permitem o olhar de fora. O quarto é quase um exagero, amplo, arejado, grandes paredes de vidro, banheira exterior e até uma pequena piscina com área para tomar sol, outra com sombrinha para aquele drinque no final de tarde. Dos passeios oferecidos no hotel um em especial se destaca: o de snorkel se deixando levar pela corrente, no Passo Tiputa. Nem é preciso saber nadar, pois vestido com um colete salva vidas, a corrente o levará sem muito esforço. Quem é vidrado em mergulho autônomo, Manihi ou Ranguiroa superarão todas suas expectativas. Munido de máscara, snorkel, segure a emoção de nadar com golfinhos, tubarões e centenas de peixes coloridos.
As ilhas Marquesas são o destino mais especial e diferente de toda a polinésia. As ilhas deste arquipélago mostram mais diferenças que semelhanças com o resto deste território ultra-marino francês. Nelas não há praias com areia branca em anéis de coral, nem águas cristalinas, com exceção de Tahuata, tampouco hotéis estonteantes com palafitas sur-mer. E esqueça daqueles passeios para alimentar tubarões, pois nesse local eles são imensos e nada amigáveis. As Marquesas são ilhas praticamente selvagens, onde os nativos vivem à moda antiga, pescam, saem para caçar porcos selvagens, cabras, e cultivam a terra da qual tiram boa parte do seu sustento.
Além de tudo, ainda há mais diferenças. O idioma é o marquesiano, e no resto da polinésia se fala taitiano. Suas danças não são cadenciosas, e sim, marcadamente guerreiras, onde se mostra boa dose de agressividade, para intimidar ao inimigo o máximo possível. Essa atividade é exclusiva dos homens e quando há inclusão de mulheres nas apresentações, se dá unicamente por força do turismo. Quem visita estas ilhas tem que gostar muito de natureza, estar interessado nas origens da polinésia, no misticismo e na arqueologia. As atividades turísticas são, principalmente, as cavalgadas, as longas caminhadas e os safáris em veículos 4×4 no meio de montanhas escarpadas, onde há impressionantes cachoeiras, falésias, mata exuberante e praias solitárias de areia negra vulcânica. Uma viagem até às ilhas polinésias é um excelente investimento que um casal pode fazer, já que certamente esses dias serão lembrados eternamente e, possivelmente, ficarão como os melhores momentos das suas vidas. Aproveite!
POLINÉSIA FRANCESA
O COLUNISTA
Jaime Borquez é um jornalista chileno que morou por 40 anos no Brasil e atualmente reside no Chile. É colaborador e parceiro deste caderno de gastronomia e turismo.
Empresário no ramo hoteleiro, é proprietário da Casa Chinook, um retiro rústico especializado em pesca esportiva (com mosca), situado no coração da Patagônia Indômita, às margens do rio Mañihuales, na região de Aysén.
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