TROMBOSE DO VIAJANTE
Quem nunca ouviu falar no aparecimento de problemas que podem ocorrer em voos de longa distância? A famosa trombose do viajante é um mito ou verdade? Entenda o que acontece com o corpo humano e fique atento às dicas simples da DRA. ANDREA GODOY, para realizar uma viagem tranquila, segura e aumentar o seu conforto a bordo.
Para entender a dinâmica do nosso sistema circulatório, imagine o seguinte: o coração bombeia o sangue oxigenado para todo o corpo através das artérias e o retorno deste sangue, vindo das extremidades dos órgãos e tecidos de volta ao coração, acontece através das veias. Isso é o processo da circulação sanguínea normal de um indivíduo, explicado de forma muitíssimo simplificada.
Toda vez que ocorre uma alteração no diâmetro dos vasos, na composição do sangue, ou então, na velocidade do fluxo, o volume líquido que inicialmente deveria fluir livremente, pode sofrer agregação, se solidificar e se transformar num coágulo, que aos poucos endurece, se torna um verdadeiro obstáculo e pode vir a obstruir totalmente uma veia – por exemplo – e prejudicar o perfeito funcionamento de um determinado órgão. Esse processo recebe o nome de Trombose Venosa. Num estágio mais avançado, este tipo de acontecimento pode afetar o sistema circulatório como um todo. Quando isto se dá em veias mais internas e de maior calibre, o evento então recebe o nome de Trombose Venosa Profunda e pode ter como consequências, desde dores e inchaços nas extremidades (pernas e pés), até infartos, lesões pulmonares, renais e cerebrais.
Estudos de diversos países indicaram que a incidência de trombose venosa na população é de 1,5%, sendo a TVP (Trombose Venosa Profunda), a 3ª causa mais comum de doenças do sistema cardiovascular. São identificados 300.000 novos casos de Trombose Venosa Aguda por ano. Entre suas principais causas desencadeantes estão: obesidade, alterações cardíacas e pressóricas, tabagismo, uso de anticoncepcionais, reposição hormonal, cirurgias recentes, varizes, gravidez, pós parto e também, a imobilidade temporária ou permanente em viagens prolongadas. Em caso de turnês aéreas longas, com mais de 3 horas de duração, o ideal é se manter hidratado, usar meias elásticas de média compressão e a cada hora decorrida, movimentar os membros inferiores para facilitar o bombeamento do sangue venoso.
Uma forma simples de fazer isso é, sempre que for possível e permitido no trajeto do voo, andar pelos corredores da aeronave. Além disso, existem exercícios muito fáceis e simples de serem executados para movimentar o corpo, mesmo sentado ou de pé, ao lado de sua poltrona.
A professora Daniela Akemi, demonstra nas fotos, como movimentar-se e exercitar-se de maneira eficiente e prática em espaço restrito (simulado nas imagens, como sendo um corredor e poltronas do avião), para desta forma, neutralizar os efeitos causados pela imobilidade em longos trajetos.
Siga essas orientações e garanta seu passeio com conforto e segurança. Cuide-se bem, viva feliz e boa viagem!
CONTATO
DRA. ANDREA GODOY – MÉDICA DERMATOLOGISTA, MEMBRO EFETIVO DA SBD
CRM 97673 – @dra_andreagodoy
Tel: +55 (11) 99911-1167 – (11) 2501-7999
Mail: andrea@adclinica.com.br
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